sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Frio


Um sentimento inebriante e translúcido,
Despido de toda fantasia, de todo pudor, 
Sem medo, angústia, dor ou sofrimento.
Eis o Frio...

Dó ou piedade.
Ele não conhece nem a um, como a outro.
Ah! O Frio invisível,
Desgraçado companheiro insensível.

Honra-me novamente com a tua voz áspera,
Teu coração morto, tua mente inquestionável,
A ti, honra e glória.

... Frio que me despedaça!
Na terra, ou no céu,
Sou todo seu, Filho da Glória

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