A Noite escura dos tempos esvanece na paisagem bucólica de campos alvos,
Cheios de dores e sofrimentos imbuídos da sorte dos revoltosos.
Sem o frescor da era das rosas soturnas, o sofrimento se torna agonizante.
Poucas horas faltam para que tudo desabe.
Oh, Santo Ser, senhor das pradarias.
O que há de ser da velha ordem,
Tumultuada e cheia de vida,
Onde o Caos reinava supremo?
O mundo girava pleno de seu orgulho,
Agora nada além de uma simples rocha circular resta em meio ao cosmos.
Como é inútil a finalidade de nossa existencia.
Como nela se reflete todas as nossas fraquezas,
Destinada está, a rosa da vida, a se transformar.
A rica flora de seu jardim turbulento em meio ao mar lamacento dos inocentes.
A incidia devasta campos arenosos de argila e cobalto.
Flora, o que pensa em fazer? O que irá dizer, Verbo ininterrupto?
Vida além do horizonte! Essa será sua resposta.
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