quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Virgem Maldita


Ah! Grito incessante de meu olhar,
Que faz a minha alma girar,
E prejudica todo o meu andar,
Você não merece minha dor...

Concubina transviada,
Destituída de amor, dor, ou sentimento...
Não terá nada além de minha misericórdia,
A diversão que procura, está em meu sofrer.

Infeliz sois, virgem maldita,
Infiel de todas as coisas,
A ti, dei o cálice da morte santa.

Oh! Virgem desventurada,
Triste será o teu fim,
Indigna, sua história!

Que a terra possa aceitar tua carne,
Decomposta ainda em vida,
E que possa em paz deixar de existir...

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