segunda-feira, 22 de março de 2010

O Corpo já foi sagrado... Já foi...

As vezes fico assustado com certas coisas que vemos e escutamos em nossa vida. Tiremos, por exemplo, a televisão nossa de cada dia, mais exatamente nos horários noturnos e programas ditos “humorísticos” em geral.

Antes de mais nada, quero deixar claro que não tenho nada contra os atores e atrizes que os fazem, porém, me oponho ao modo de como os mesmo são utilizados.

Comecemos com os programas humorísticos. Alguém, por favor, com uma simples resposta, me diga onde se encontra a graça das piadas se retirarmos as mulheres seminuas das mesmas. Onde se encontra? Quem souber onde está a graça, me responda, por favor.

Vemos coisas assim em programas como Zorra Total, Casseta e Planeta, entre outros, onde se vulgariza, não somente em geral, mas a piada em si mesma se perde sem a presença de tais mulheres. Isso é simplesmente lamentável.

Passemos agora para os programas noturnos. É incrível o nível de “sensualidade explicita” inserido neles. Alias, não é nem necessário ser de noite. Basta ver de tarde, em qualquer programa de auditório, que contenha bailarinas. A quantidade de corpos semi-desnudos quase mostrando as partes mais sagradas que uma pessoa, mais particularmente uma mulher, com seus super decotes e com suas (mini) saias é simplesmente absurdo.

Agora, de volta ao mundo real. Observemos com atenção tanto a homens quanto a mulheres. De primeira, conseguimos observar o seguinte: Os homens babam por garotas como essas, olhando, desejando consumir aqueles(ou semelhantes aos seus, podendo ser qualquer outro) corpo sensual, desprovido de pouco ou nenhum pudor. As mulheres, por sua vez, querem ter, ou ainda, serem donas daqueles corpos, apenas, simplesmente, para serem desejadas pelos homens, ambos, sem querer saber de compromisso algum para com o outro, apenas pelo doce desejo edonista do prazer final que os domina.

Por um lado, elas desejam isso, por outro, as mesmas (contraditoria e ironicamente) querem ser respeitadas, sem quererem ser apenas objetos deles. Uma bela hipocrisia, a meu ver. Depois, reclamam que homens não prestam e coisa e tal, temos aquela velha história batida de sempre.

Entre homens, algumas vezes e em uma quantidade violentamente contrária, a história se repete, porém, não com a mesma dramaticidade contada por elas, justamente por eles saberem com o que querem.

Logicamente, sem querer cometer nenhuma injustiça, existem aquelas pessoas que já nasceram com tais corpos, agraciados por Deus, e que acabam tendo o mesmo destino (as pessoas, não seus corpos, quero dizer) de serem usados apenas como objetos das pessoas pertencentes a esta realidade social absurda.

Enfim, no final das contas, temos pessoas, em sua grande maioria, mulheres iludidas e infelizes com aquilo que vêm na realidade, comparado ao que realmente desejavam.

Vulgarizar algo como o nosso corpo é o mesmo que jogar tudo o que é sagrado no lixo. Pensar nestes assuntos, nestas coisas, como se pensa hoje em dia, é a desvalorização total e completa do ser humano. Recuperar estes valores para uma sociedade corrompida e imoral com a nossa, é praticamente impossível.

O sexo entre o homem e a mulher é a confirmação de que ambos estão unidos. A cerimônia do casamento, sacramento instituído pela Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, é a união oficial perante Deus, união esta indissolúvel e confirmada com o ato sexual, que, repito, é a união completa em um só corpo entre o homem e a mulher. Mas, infelizmente, nos dias de hoje, não vemos mais esta consciência. O Carnaval que o diga...

Sim este é o resultado de uma sociedade sem Deus, sem dogmas, tradição... Enfim, regras. O máximo que podemos fazer agora é rezar para que Deus tenha misericórdia de nós, os degradados filhos de Eva.

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